A educação está em constante mudança, isso é fato. E cada vez mais as escolas estão enfrentando os desafios de se adaptar as novas modalidades do ensino. O espaço maker, por exemplo, vem ganhando espaço nas escolas brasileiras ao destacar as discussões educacionais e pedagógicas através das metodologias ativas de aprendizagem.
Ao longo desse artigo, reunimos algumas informações e dicas essenciais sobre o espaço maker para a sua escola começar a implementar esse conceito de forma natural e integrada.
Boa leitura!
O que é a cultura maker?
A filosofia do 'faça você mesmo' é a essência da cultura maker. E, por isso, esse conceito está cada dia mais presente nas instituições de ensino do nosso país.
De forma resumida, um dos principais motivos pelo qual esse movimento está ganhando cada vez mais espaço nas escolas é o impacto positivo das metodologias ativas de aprendizagem.
A partir dessa aprendizagem 'mão na massa', os alunos constroem tudo na prática, de forma colaborativa e interativa. Dessa forma, todos os projetos que envolvem a cultura maker vêm mostrando resultados poderosos para os alunos, especialmente quando se trata do desenvolvimento de competências socioemocionais e comportamentais.
Os benefícios da cultura maker para os alunos
O objetivo principal da cultura maker é tornar as crianças mais proativas e autônomas. Dessa forma, a independência faz com que elas saibam lidar com os conflitos de uma forma mais prática, o que traz benefícios em sala de aula, como:
- Aumento do interesse nas aulas: um dos maiores desafios da educação atual é atrair a atenção dos alunos. Por isso, na cultura maker o conceito traz mais autonomia para o aprendizado, o que gera curiosidade e prende a atenção.
- Trabalha a interdisciplinaridade: o método 'mão na massa' permite aplicar conceitos de matérias como artes, física e matemática, na criação de projetos práticos que estimulam o desenvolvimento das crianças.
- Desenvolve competências: habilidades como trabalho em equipe, solução de problemas, espírito de liderança, respeito às diferenças, organização de ideias, comunicação eficaz, trabalho com ética e gestão de tempo e emoções, são diferenciais que são extremamente estimulados a partir do ensino maker.
- Fomenta o empreendedorismo: as metodologias ativas inseridas nas escolas estimulam os alunos a perderem a timidez e se tornarem mais proativos, instigando o espírito investigativo com cooperação e diálogo. Essas, e outras competências, por exemplo, são necessárias para a prática do empreendedorismo, preparando as crianças e jovens para um futuro de excelência.
A cultura maker e as novas salas de aula
Na prática, a aplicação desse conceito na educação está diretamente ligada à mudança do espaço físico. Ou seja, das escolas e salas de aula. Dessa forma, a ideia é que o método tradicional de ensino também seja mudado. Tudo para motivar o aprendizado dos alunos.
É por isso que o espaço maker é diferente das salas de aula convencionais, com carteiras enfileiradas e lousa em destaque. No contexto do movimento maker, novas configurações espaciais surgem para facilitar a colaboração entre os alunos, oferecendo diversas tecnologias e materiais para que eles possam criar seus projetos e objetos. Assim, os laboratórios makers ou espaços makers cumprem justamente este papel.
→ Leia também: Dicas para criar um espaço estimulante e criativo na sua escola.
Como implementar um espaço maker na sua escola?
Ao pensar em implementar um espaço maker na sua escola, é legal ter em mente qual será o objetivo e o que será trabalhado nesse ambiente. Afinal, a inserção de um novo conceito exige planejamento.
Para começar, pense que o lugar deve ser organizado de forma que mesas coletivas fiquem no centro. Além de ter recursos, ferramentas e materiais dispostos de forma periférica, acompanhando as paredes e com livre acesso para todos os alunos.
Na prática, adotando o “faça você mesmo”, é possível tornar a sua sala de aula mais acolhedora apenas reorganizando o mobiliário e outros detalhes, como por exemplo:
- Agrupar mesas e cadeiras em formato de bancada;
- Investir em conjuntos infantis para a melhor acomodação dos alunos;
- Apostar na organização setorizada de todos os materiais utilizados durantes as aulas;
- Criar uma decoração criativa e inclusiva, feita pelos próprios alunos.
De forma simples, lembre-se que as pessoas são o centro do espaço maker, não mais a lousa ou o professor. Por isso, a principal dificuldade em implementar um espaço como esse nas salas de aula convencionais é ter essa mudança cultural. Isso porque, no fim, ser “maker” é, antes de mais nada, ter a atitude de mudar e abraçar uma educação inovadora.
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Contando com uma empresa especializada na fabricação de móveis escolares e infantis, é possível implementar um espaço maker na sua escola com facilidade.
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Com todas as dicas, agora é só tirar os planos do papel e adotar o conceito maker na sua escola, montando um espaço criativo e acolhedor para todos os alunos. Afinal, nada mais “mão na massa” do que criar um espaço exclusivo com móveis de qualidade.
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